Sábado, 29 de Novembro de 2014

FIlme sobre lendária loja de heavy metal paulistana é lançado em dezembro

 

 

 

 

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Além de exibições gratuitas no cinema em Santos e São Paulo, DVD será lançado contendo mais de quatro horas de material.

O documentário "Woodstock - Mais Que Uma Loja..." (https://www.facebook.com/docwoodstock?fref=ts), filme que conta a história da loja de rock paulistana Woodstock Discos, sai no dia 06 de dezembro em DVD e nas telonas.
O filme produzido pela BDT Filmes (https://www.facebook.com/BDTFilmes?fref=ts), com direção do jornalista Wladimyr Cruz, tem mais de duas horas de duração, com depoimentos de nomes conhecidos do cenário musical, como os irmãos Max e Iggor Cavalera, João Gordo (Ratos De Porão), Andreas Kisser (Sepultura), Gastão Moreira (KISS FM), Chris Skepis (Cock SParrer), Felipe Machado (Viper), Ricardo Mendonça (89 FM), Ricardo Batalha (Roadie Crew), André Pomba (Vudu/Dynamite), Marcos Kleine (Ultraje a Rigor) e muitos outros, todos frequentadores assíduos da loja que abriu suas portas em 1978 e pode ser considerada o marco zero do heavy metal no Brasil.
Em sua versão home-video, o filme vem acompanhado de mais duras horas de extras, num total de mais de quatro horas de material, documentando histórias e causos de toda uma geração que freqüentava a loja nos sábados dos anos 1980 e 1990, para assistir vídeos, trocar fotos e informações, comprar discos, e fomentar todo um cenário da música pesada no Brasil. Todo esse burburinho também atraiu para a loja nomes internacionais, e surgem no filme ainda histórias com bandas como Metallica, Venom e Ramones, por exemplo.
 
Além da versão em DVD, o filme terá exibições gratuítas de seu conteúdo na íntegra em salas de cinema este ano, sendo a primeira em Santos/SP, e a segunda no dia do lançamento oficial do video, em São Paulo/SP. Outras exibições nos cinemas ocorrerão em 2015, dentro de festivais e mostras, mas nessa ocasião, uma versão redux especial, com apenas uma hora e meia de duração.
O DVD estará a venda a partir do dia 10/12 em toda a rede varejista do segmento.
Confira abaixo o serviço das exibições do filme e do lançamento do DVD:

Premiére do filme "Woodstock - Mais Que Uma Loja" em Santos/SP
02/12 - 20:00
Cine Roxy 4 no Shopping Pátio Iporanga
(Av. Ana Costa, 465 - Gonzaga - Santos/SP)
Entrada franca.
Censura 16 anos.
Apoio: CinemAqui.com.br e Cine Roxy

Evento de lançamento do DVD em São Paulo/SP
06/12 - das 10:00 ás 16:00
Woodstock Discos - Rua Dr. Falcão, 155 (em frente ao metrô Anhangabau)
Evento de lançamento do DVD com venda em valor promocional de lançamento e venda exclusiva de bundles de lançamento contendo camiseta + DVD + button + adesivo.
Entrada franca.
Censura livre.

Exibição do filme em São Paulo/SP
06/12 - 1* sessão ás 17:00 e 2* sessão ás 20:00
Cine Matilha -  R. Rego Freitas, 542 - República
Entrada franca.
Censura 16 anos.
Apoio: Matilha Cultural
 
Foto: Divulgação / Rhadas Camponato

 

 
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2014

Parceria entre FCC e Ancine garante R$ 2,5 milhões para produção audiovisual

Fundação Cultural de Curitiba lançou nesta sexta-feira (21), em parceria com a Agência Nacional de Cinema – Ancine, o edital Produção Audiovisual FCC/FSA 2014/2015, que possibilitará o financiamento de projetos de telefilmes e obras seriadas no valor total de R$ 2,5 milhões. O aporte de recursos para o edital é feito pelo Fundo Municipal da Cultura de Curitiba (R$ 1 milhão) e pelo Fundo Setorial do Audiovisual (R$ 1,5 milhão). O formulário de inscrição e outras informações sobre o edital estão disponíveis no site da Fundação Cultural http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/leideincentivo/aviso-017-14/. As inscrições encerram no dia 30 de dezembro.


O apoio financeiro será concedido para a produção de conteúdos audiovisuais de produtores independentes, não publicitários e preferencialmente em regime de coprodução internacional, no formato Produção de Telefilme e de Produção de Piloto de Obra Seriada. Dentro desses dois formatos, os recursos serão distribuídos em quatro categorias: piloto de obra seriada documental, piloto de obra seriada ficção, piloto de obra seria animação e telefilme de animação e ficção. Serão contemplados 20 projetos, sendo quatro de telefilmes e 16 de teleséries. 

Segundo o presidente da FCC, Marcos Cordiolli, o edital representa um avanço para o setor do audiovisual. “Demos mais um passo para incrementar a cadeia produtiva do audiovisual em Curitiba. Vamos continuar trabalhando ao lado das entidades de classe, produtores e cineastas para tornar Curitiba referência nesta área”, afirmou Cordiolli.

Para a presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado do Paraná (Siapar), Laura Dias Dalcanale, o edital é um marco na história do audiovisual paranaense. “Esse edital estabelece uma porta aberta entre a FCC e a Ancine, fato fundamental para sustentabilidade e crescimento da nossa indústria. Aguardamos que a iniciativa privada e as TVs entendam a importância desta nova linha de fomento e invistam nos produtos criados aqui”, 

De acordo com a diretora de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Angélica da Rocha Carvalho, esse modelo de edital em parceria com o MinC já ocorreu com os Pontos de Cultura. Portanto, esse é o segundo edital que a Fundação Cultural lança com aporte financeiro de outros fundos. Para ter acesso aos recursos, a FCC participou da Chamada Pública 01/2014 do Fundo Setorial, aberta a instituições públicas que tinham interesse na suplementação de recursos para os seus programas de fomento. Para a região Sul, o edital de chamamento prevê a suplementação de uma vez e meia os valores aportados pelo órgão estadual ou municipal. “Com essa parceria, conseguimos aumentar o volume de recursos e com isso apoiar um número maior de projetos”, disse Maria Angélica. 

No processo de seleção, a análise de mérito das propostas será feita pelo Grupo de Análise Técnica, com especialistas na área de audiovisual, formado exclusivamente para o edital. Suas decisões serão depois ratificadas pela Comissão do Fundo Municipal da Cultura de Curitiba. A contratação do grupo técnico será feita pelo SESI, que ofereceu esse apoio em mais uma iniciativa para contribuir com o desenvolvimento do setor audiovisual. 

“O SESI considera esse edital uma ação muito importante para a indústria audiovisual paranaense e por isso apoia a sua realização. É mais uma iniciativa que agrega ao que o SESI já vem trabalhando nas ações de desenvolvimento do processo criativo na área de audiovisual, além de outras atividades de formação de plateia e apoio em festivais da área”, destaca Anna Zétola, gerente de Cultura do SESI-PR. 

Para João Castelo Branco, presidente da Associação de Cinema e Vídeo do Paraná – AVEC, o fato de o edital privilegiar conteúdos para televisão estimulará uma maior profissionalização nesse mercado. À exceção de algumas experiências isoladas, hoje a maior parte do conteúdo para TV é produzido pelas próprias redes. “Certamente, no ano que vem, vamos experimentar uma profissionalização e uma melhor articulação dos produtores independentes. Portanto, o edital é algo muito importante nesse sentido”, disse. 

O presidente da AVEC acredita que esse tipo de parceria fará com que a produção audiovisual ingresse numa fase sem precedentes no país. “Essa forma de apoio à produção independente nunca havia acontecido, especialmente dentro de uma política de regionalização. Espero que esse edital continue no próximo ano, até para que possamos pleitear também os recursos estaduais”, afirmou.

 

 
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Terça-feira, 24 de Dezembro de 2013

Festival Sesc_Videobrasil debate interação entre vídeo, cinema e artes visuais no Pivô

 

Festival Sesc_Videobrasil debate interação entre vídeo, cinema e artes visuais no Pivô
No ano em que comemora 30 anos de história, o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, em sua 18ª edição, debateu na noite de quarta-feira (18/12) um dos temas mais caros à sua história: a questão da relação do vídeo com as artes visuais e o cinema no encontro “Estranhamento zero: o vídeo entre o cinema e as artes visuais”, parte da programação doFoco 6 - Reflexões em Deslocamento dos Programas Públicos do Festival, que propõe encontros que vão além dos espaços expositivos do Festival e suas temáticas.
Mediado por Eduardo de Jesus, um dos curadores do Festival, o debate teve a participação do cineasta Kiko Goifman (Olhe pra mim de novo), que participou da 10ª à 15ª edição do Festival; do artista plástico e cineasta Cao Guimarães (Andarilho), que esteve em cinco edições anteriores do Sesc_Videobrasil e com a diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, Ivana Bentes, pesquisadora do assunto.
Para abrir o encontro, dois filmes foram projetados. Concerto para Clorofila, de Cao Guimarães, que apresenta uma sequência de paisagens naturais ao som da música instrumental que dá título ao filme, e Território Vermelho, de Kiko Goifman, feito a partir da iniciativa de deixar uma câmera na mão de pessoas que trabalham ou pedem dinheiro em semáforos. Os dois filmes foram apresentados na 15ª edição do Festival, que aconteceu em 2005.
Para Ivana Bentes, que abriu o debate, nunca houve um “estranhamento zero” entre o vídeo e as outras linguagens – cinema, TV e artes visuais –, que acabavam por marginalizá-lo, ao mesmo tempo em que ele criava uma linguagem própria e se apropriava de outras, como as artes plásticas. “No vídeo do Kiko (exibido antes do debate), estão incorporadas várias outras linguagens. Grupos distintos se apropriam de uma linguagem”, afirmou. “A força da imagem faz com que ela seja apropriada e revirada. Os vídeos produzidos pela Mídia Ninja fazem uma apropriação selvagem da imagem. Eles descobrem a estética colocando o corpo na rua, neste estado de urgência.”
Cao Guimarães vê “o vídeo como uma ferramenta de captura de imagem em movimento como a película e o Super 8”. Para ele, a função do vídeo hoje à do folhetim no século 19, que é a de narrar a vida cotidiana. Na época em que essa linguagem começou a se estabelecer, porém, nos anos 1980, o vídeo foi uma maneira de quebrar paradigmas da linguagem do cinema, trazendo de volta, por exemplo, o espaço para tela. “O cinema é uma arte do tempo, é uma arte em que o espaço foi eliminado por inteiro”, disse. “O vídeo foi meu cinema nao só por oider fzer planos longuissimos, deixar o fluxo da vida entrar, como trouxe a ideia de espacialidade de volta para o cinema.”
Além disso, segundo Cao, o vídeo foi uma oportunidade para aqueles que desejavam trabalhar com cinema e imagem poderem trabalhar, por conta de seus custos menores. “Não tinha como fazer cinema, o vídeo foi um meio.”
Foi essa dificuldade de se aproximar do cinema, mesmo porque os distribuidores não exibiam nem se interessavam pela video-arte, que a sua obra se aproximou das artes plásticas, sendo exibida em galerias, e que o próprio vídeo se aproximou das artes plásticas. “Se a gente pega a vídeo-arte nos anos 1980 a quantidade de metáforas que havia, o infinito, a imagem rebobinada, a gente vê que é a descoberta de uma linguagem”, afirmou. “Mas não vejo estranhamento zero (entre as linguagens). Vejo estranhamento máximo.”
Kiko Goifman, que já participou de seis edições do Videobrasil, falou da importância do festival em sua carreira. “Essa ideia do punk sempre norteou minha vida. Do it yourself (faça você mesmo)”, contou. “O cinema é careta historicamente, comercial, problemático. O Videobrasil foi um lugar em que vi muitas inovações e que possibilitou que eu produzisse também” e lembrou que nos anos 1980, quem fazia vídeo era mal visto por quem trabalhava no cinema. “Quem fazia vídeo era a escória da escória.”
Criadora e curadora-geral do Festival, que foi o meio de acesso para toda produção em vídeo que se fazia nos anos 1980, Solange Farkas afirmou que a vídeo-arte, naquele momento passou por um momento de afirmação. “Hoje nao tem mais isso. O vídeo era rechaçado pelos dois pólos em que ele deveria estar, tanto o cinema quanto a TV”, contou.
No final da mesa, Ivana Bentes lançou uma questão. “Onde se dá o estranhamento máximo hoje? A gente está num mundo de conflito. Os artistas não estão nas ruas, a rua não está na galeria”, afirma.
Todos os presentes concordaram, porém, que os limites entre o cinema, artes visuais e vídeo estão cada vez mais diluídos, assim como os conceitos de arte e artista.
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Sábado, 30 de Novembro de 2013

Videobrasil tem sessões ao ar livre

 



Open Air - Vídeos no Deck

Programas de vídeo da mostra do 18º Festival são exibidos à noite, em sessões ao ar livre, no Deck do Sesc Pompeia



Três vídeos premiados na mostra competitiva Panoramas do Sul voltam a ser exibidos ao público, junto a outros 15 trabalhos de 12 países, selecionados pela curadoria da 18ª edição do Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Desta vez, ao invés da sala escura de cinema do CineSesc, onde foram exibidas de 07 a 14 de novembro, as obras são apresentadas ao ar livre, no Deck do Sesc Pompeia, de 27 de novembro a 21 de dezembro de 2013, sempre às 20h.



Os vídeos da mostra competitiva Panoramas do Sul foram agrupados em oito programas por aproximações, estratégias ou temáticas.  Ao todo, são 8 obras produzidas por artistas de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Hungria, Israel, Líbano, Lituânia, Mali, México, Nova Zelândia e Peru. As obras selecionadas constroem narrativas que relacionam assuntos referentes à contemporaneidade, sugerindo o rompimento entre fronteiras, a partir do momento em que as obras, de uma grande diversidade de nacionalidades, alcançam e constroem relações com discursos presentes em outros territórios.



Três destas obras foram premiadas nesta 18ª edição. São elas: Doméstica, 2012, assinada pelo brasileiro Gabriel Mascaro (Prêmio de residência Wexner, no Wexner Center for the Arts , em Columbus, EUA); Journey to a Land Otherwise Known, 2011 (Prêmio de residência Resartis, na Arquetopia, em Oaxaca, México), da artista colombiana Laura Huertas Millan; e The Sun Glows Over the Mountains, 2012 (Prêmio de residência China Art Foundation, na Red Gate Gallery, em Beijing, China), da artista israelense Nurit Sharett. Também receberam menções honrosas duas obras dos programas de vídeo: Rabeca, 2013, do artista brasileiro Caetano Dias, e Brisas, 2008, do chileno Enrique Ramirez.





AGENDA

OPEN AIR | PROGRAMAS DE VIDEO | PANORAMAS DO SUL



NOVEMBRO

29 NOV, sexta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 5 e 6 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



30 NOV, sábado

20h, Sesc Pompéia: : Programas 7 e 8 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



DEZEMBRO

4 DEZ, quarta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 1 e 2 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



5 DEZ, quinta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 3 e 4 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



6 DEZ, sexta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 5 e 6 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



7 DEZ, sábado

20h, Sesc Pompéia: : Programas 7 e 8 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



11 DEZ, quarta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 1 e 2 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



12 DEZ, quinta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 3 e 4 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



13 DEZ, sexta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 5 e 6 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



14 DEZ, sábado

20h, Sesc Pompéia: : Programas 7 e 8 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



18 DEZ, quarta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 1 e 2 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



19 DEZ, quinta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 3 e 4 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



20 DEZ, sexta

20h, Sesc Pompéia: : Programas 5 e 6 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo



21 DEZ, sábado

20h, Sesc Pompéia: : Programas 7 e 8 OPEN AIR / Panoramas do Sul / Programas de vídeo




Confira abaixo os vídeos que integram os programas e consulte a agenda do Festival para organizar suas sessões.



PROGRAMA 1 | História, regresso e pertencimento
Father’s Footsteps, Vygandas Simbelis, 4’54’’
The Sun Glows over the Mountains, Nurit Sharett, 53’08’’ [obra premiada]
São constantes e dinâmicas as formas como a arte aborda a história, tecendo novas costuras e promovendo leituras sincrônicas dos fatos sociais. Por meio de um exercício de caráter político, os artistas constroem percepções intimistas e afetivas das narrativas instituídas a partir das mais diversas micro-histórias. Os filmes deste conjunto subvertem cânones religiosos e étnicos alinhados ao controle político e ideológico das maneiras de contar a história. É por meio do regresso físico ou simbólico e da noção de pertença que essas narrativas cinematográficas se formam.



PROGRAMA 2 | A experiência do espaço humano
Des deux côtes, Andrew de Freitas, 3’58”
Cuculí, Daniel Jacoby, 11’32”
Hidden Cities, Gusztáv Hámos, 27’
Reorientar a percepção do espaço sem recorrer à exatidão das convenções de medição e registro coloca-se como argumento na produção audiovisual contemporânea. Valendo-se de recursos literários, visuais e cognitivos, esses artistas se apropriam de figuras de linguagem nas representações de suas vivências espaciais, remetendo-se aos mais diversos contextos urbanos. Essas novas narrativas nos entregam cidades particulares, que só ganham existência na experiência do outro, daquele que relata.



PROGRAMA 3 | Consciência política e experiência sensível
Brisas, Enrique Ramírez, 13’ [menção honrosa]
The Night of the Moon Has Many Hours, Mauricio Arango 12’
Cordis, Roberto Bellini, 15’
A apreensão de paisagens específicas e a compreensão simbólica de determinados contextos sociais perpassam a tessitura de leituras – tanto afetivas quanto políticas – de realidades históricas e geográficas constituídas. De observações no campo da experiência sensível surgem ficções que deixam transparecer olhares agudos sobre temas característicos da cultura latino-americana, seja urbana ou interiorana. O que diferencia esses trabalhos é a forma como abordam o tempo, tanto pela reflexão histórica quanto pela ação da câmera, levando em conta as especificidades de cada lugar ou situação para os quais voltam o olhar.



PROGRAMA 4 | Imersões no espaço sociocultural brasileiro
Rabeca, Caetano Dias, 71’ [menção honrosa]
Por meio de processos distintos, é perceptível o interesse dos artistas contemporâneos em desenvolver estratégias documentais que nos revelem aspectos dos mais sensíveis de nossa realidade sociocultural. Ao dissolver e retrabalhar questões como autoria, realidade e ficção, elas subvertem a natureza do documentário. São também investigações agudas de nossos processos históricos de formação socioeconômica, na dualidade entre o interior e as cidades. Nessa imersão, realidade e ficção se condensam numa leitura quase fantástica de tradições interioranas brasileiras. Resgata-se a memória de uma cultura imaterial em que a música, seus instrumentos (como a rabeca) e as formas de interpretação são mecanismos que a mantêm viva.



PROGRAMA 5 | Dispositivos e as construções identitárias
Mirror, Tiécoura N’Daou, 5’01’’
WYSIWYG – What You See Is What You Guess, Lucas Bambozzi, 20’
The Day You Arrived in Buenos Aires, Iván Marino / Aya Eliav, 18’
É da ordem do dia uma permanente e inquietante reinvenção dos dispositivos de produção e exibição de imagens, potencializados nos espaços urbanos. As experiências de uso desses recursos colocam o indivíduo em contato consigo mesmo, permitindo que ele responda a seu ambiente, manifestando-se a ideia de alteridade. Reconhecer-se no outro e nos seus espaços de vivência materiais e virtuais faz com que novas experiências midiáticas sejam concebidas pelos artistas. A observação imediata do que se encontra ao redor do indivíduo e das coisas cotidianas mais triviais parece ser um ponto de partida para a amplitude narrativa e midiática desses trabalhos.



PROGRAMA 6 | Ambivalências dos espaços arquitetônicos
Into Thin Air into the Ground, Haig Aivazian, 30’45’’
Lago Onega N.8, Jacinto Astiazarán, 22’30”
O espaço arquitetônico contemporâneo é de natureza ambivalente. Tal condição é aguçada pelo contexto em que se insere e, especialmente, em situações nas quais a tradição moderna ocidental reverbera de forma ambígua, por vezes tardia, por vezes precária. Observando as arquiteturas enquanto personagens, a produção em vídeo tem abordado essas figuras urbanas com intuito de nos revelar a força da mídia de massa, o domínio dos subterfúgios tecnológicos sob a racionalidade projetual e os problemas mais urgentes das cidades de hoje – espaços em que a arquitetura se apresenta como elemento de distinção e poder.



PROGRAMA 7 | Imersões no espaço sociocultural brasileiro
Doméstica, Gabriel Mascaro, 75’ [obra premiada]
Também representativa das novas estratégias documentais usadas pelos artistas para compor investigações agudas sobre nossa realidade socioeconômica, a obra tece um olhar ambíguo sobre as relações de trabalho doméstico que se consolidaram no espaço da casa brasileira, remetendo a uma cultura secular e patriarcal.



PROGRAMA 8 | Desconstrução das narrativas
Journey to a Land Otherwise Known, Laura Huertas Millán, 22’17” [obra premiada]
Vive le capital, Orit Ben-Shitrit, 15’05’’
Malleable Tracks, Gregg Smith, 22’52’’
A tradição narrativa do cinema tornou-se elemento de experimentação para as mais diversas práticas audiovisuais. Nesse programa, três maneiras distintas de construir uma narrativa põem o dado temporal em tensão e apropriam-se das referências do documentário, da dança e do cinema norte-americano e francês, respectivamente. Nos dois primeiros casos, desconstroem-se narrativas da história social, adaptando-as ao cinema. O último filme nos leva a uma história em suspenso, uma interrupção de tempo, o que metaforicamente remete ao primeiro grande tema dos programas de vídeo, estabelecendo uma leitura aberta da cultura contemporânea.



LOCAIS & COMO CHEGAR

Sesc Pompeia: Rua Clélia, 93 – Pompeia, São Paulo SP
Tel: +11 3871-7700 | facebook.com/sescpompeia
Visitação: de terça a sábado, das 9 às 22h | Domingos e feriado, das 9 às 20 h
Metrô: Linha 3 (Vermelha) - Barra Funda
CPTM: Linha 7 - Água Branca
Ônibus: Terminal Lapa (8000-10) | Terminal Lapa (875H-10) | Jd. Pery Alto (177X-10)
Veja a localização no Google Maps



Cinesesc | Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César, São Paulo SP
Tel.: +11 3087-0500 | facebook.com/cinesescsaopaulo
Metrô: Linha 2 (Verde) - Consolação
Veja a localização no Google Maps


publicado por o editor às 23:11
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Segunda-feira, 7 de Outubro de 2013

Sesc_Videobrasil promove debate sobre o vídeo nos anos 80

 

   



Zonas de Reflexão: encontros debatem
a linguagem vídeo nos anos 80
Atividade assinala  o início da agenda  de Programas Públicos do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil
Nos dias 16 e 17 de outubro, o Videobrasil promoverá um seminário para debater a linguagem vídeo no contexto histórico dos anos 80 no Brasil. O evento, que acontecerá no Sesc Pompeia, integra a programação do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, cujas mostras inauguram em novembro e que celebra 30 anos de existência. O debate abrange temas suscitados pela emergência das experimentações em vídeo naquele momento, quando a cena brasileira de videoarte ainda se configurava. Em meio à dissolução do regime militar, a televisão surgia no imaginário de uma geração como um espaço para revelar outras vozes, culturas e expressões.
Nesses dois dias, o seminário tratará do tema a partir de uma multiplicidade de vozes: na primeira mesa, que reúne José Celso Martinez Corrêa, Tadeu Jungle, Walter Silveira e Pedro Vieira, experiências como as do Teatro Oficina e da produtora TVDO, assim como o legado de Glauber Rocha, Oswald de Andrade e Chacrinha, entre outros temas, servirão de mote para analisar a contribuição do vídeo para a materialização de ideias e questionamentos. Já no segundo encontro, Fernando Meirelles, Marcelo Tas, Marcelo Machado e Goulart de Andrade desenvolverão essa análise, principalmente à luz do espaço criado pelo Videobrasil, primeiro festival regular dedicado ao vídeo. Ambos os encontros incluem a exibição de trabalhos integrantes do Acervo Videobrasil.
Programas Públicos
O encontro dá prosseguimento aos novos Programas Públicos Videobrasil, que se organizam em três frentes de ação: uma plataforma online colaborativa de produção de conteúdos e pesquisa, com uma estrutura rizomática, em que contribuições de diferentes disciplinas revelam associações e excitam novas possibilidades de pensamento; Ativações – encontros voltados à renovação das experiências e percursos no espaço expositivo; e Zonas de Reflexão, debates públicos como estes dos dias 16 e 17 de outubro.
Os Programas Públicos buscam provocar experiências e debates que iluminam e expandem temas e questionamentos que surgem da pesquisa curatorial do Videobrasil. O Videobrasil se dedica a pensar e difundir o Sul geopolítico, como território complexo e movente, um conjunto de culturas que têm muito com que contribuir mutuamente, em processos de coexistência e dissolução. Assim, os Programas Públicos pretendem criar um espaço multidisciplinar, um ambiente de pensamento e troca que extrapole o campo da arte e dialogue com outras áreas do conhecimento, como um laboratório de interações e experimentações, com participação direta e horizontal.
Programação do Seminário
16 de outubro, quarta-feira, às 20h
Zona de Reflexão | Tudo pode ser um programa de televisão
Com José Celso Martinez Corrêa, Tadeu Jungle, Walter Silveira e Pedro Vieira
17 de outubro, quinta-feira, às 20h
Zona de Reflexão | Invadir a programação
com Fernando Meirelles, Marcelo Tas, Marcelo Machado e Goulart de Andrade
Local: Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93
Mediação de Gabriel Prioli
publicado por o editor às 14:42
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Domingo, 10 de Março de 2013

Tetine lança o clipe de “Burning Land”

 




Formado pela dupla de músicos/artistas Bruno Verner & Eliete Mejorado, radicados no leste de Londres, em Hackney, desde 2000, o Tetine vem criando uma série de trabalhos autorais em música, performance, flime/vídeo, spoken word e community street actions, atuando em contextos diversos tanto na cena musical quanto artística desde a sua criação em São Paulo em 1995.

Dia 8 de abril o Tetine lança o novo álbum, “In Loveland With You”, mas antes disso disponibilizam um clipe na internet, “Burning Land” http://www.youtube.com/watch?v=UlzPyAGFZ0k. Dirigido pelo próprio duo, o vídeo faz parte de uma série de performances que o Tetine está fazendo desde 2004 em espaços públicos da Europa. “É sobre o quarto mundo, a fragmentação do espaço temporal, sobre prisões metaforicas e espirituais, sobre morte, sobre Strindberg” – comentam eles.

Para assistir “Burning Land”: http://www.youtube.com/watch?v=UlzPyAGFZ0k
 
publicado por o editor às 14:14
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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013

Lobão lança clipe de “Das Tripas Coração”

 

Um dos maiores nomes do rock nacional, Lobão rodou o Brasil com a turnê “Lobão Elétrico”, lançando posteriormente o CD e DVD “Lino, Sexy e Brutal – ao vivo em São Paulo” (Universo Paralelo / Deck). É o registro da apresentação de seus sucessos e canções inéditas. E ele disponibiliza agora na internet o clipe da inédita “Das Tripas Coração” https://www.youtube.com/watch?v=A_34k2TICDg, extraído desse trabalho.
  
O vídeo, assim como o DVD, tem direção do próprio Lobão, de Rui Mendes e Cris Winter. “Das Tripas Coração” é uma composição do cantor, criada em um momento de emoção: “A música nasceu no meio da feitura do “50 Anos a Mil,sob o impacto das recordações e emoções revividas em meio a sua escrita. Na mesma época faleceu Ezequiel Neves, um dos personagens mais importantes da cultura de roquenrou no Brasil, meu querido amigo que, após minha última visita em seu leito de morte, ao voltar a São Paulo, no dia seguinte compus a canção e a letra. Acabei por dedicá-la a ele, Ezequiel, ao Júlio Barroso e ao Cazuza.” – nas palavras de Lobão.

 

publicado por o editor às 22:25
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Sábado, 2 de Fevereiro de 2013

Confronto: video de nova música em festival em São Paulo

 


Confronto no Matanza Fest
Felipe Chehuan durante grande performance no Matanza Fest, no Rio de Janeiro

O Confronto, umas das novas potencias do metal brasileiro, recentemente foi headliner do Sob Controle Fest, realizado na Inferno Club, em São Paulo, e uma das principais atrações do Matanza Fest, que aconteceu no Circo Voador, no Rio de Janeiro.

Em ambas as ocasiões, Felipe Chehuan (vocal), Max Moraes (guitarra), Eduardo Moratori (baixo) e Felipe Ribeiro (bateria) voltaram a apresentar algumas novas composições, que farão parte do tracklist oficial do seu próximo disco de inéditas.

Confira o vídeo da música “Meu Inferno” na capital paulista em http://www.youtube.com/watch?v=sh7jyyzMX44. Algumas imagens das mais recentes apresentações do grupo estão em https://www.facebook.com/pages/Confronto/146093568787902.

O novo álbum, ainda sem título definido, foi gravado no estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro, e tem lançamento previsto para o final deste ano. O CD traz 12 composições e conta com as participações especiais de João Gordo (Ratos de Porão), Carlos "Vândalo" Lopes (Dorsal Atlântica), Felipe Eregion (Unearthly), além de Jonathan Cruz, Caio Mendonça e Paulo Doc, do Lacerated and Carbonized.

Neste momento, este trabalho está em pleno processo de masterização. A arte gráfica produzida por Patrick Wittstock deverá ser revelada em breve. O artista alemão assinou a artwork do CD "Sanctuarium" e do DVD "Confronto: 10 Anos de Guerra". Wittstock é conhecido mundialmente por já ter trabalhado para Amon Amarth, Six feet Under, Aborted, Heaven Shall Burn, Grave, Dismember, Caliban e gravadoras como Metal Blade e Nuclear Blast.

Em 10 anos de carreira, a banda soma mais de 170 shows no exterior e uma extensa agenda pelo Brasil e por boa parte da América do Sul como Colômbia, Equador, Chile e Argentina. Os artistas já perfilaram ao lado de nomes como Napalm Death, The Haunted, Sick of it All, The Black Dahlia Murder, Sepultura, Voivod, Madball, Agnostic Front, Walls of Jericho, Krisiun, Ratos de Porão, Converge, Despised Icon e Misery Índex.
 
publicado por o editor às 19:10
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013

Banda Uó lança clipe de "Gringo"


Ano passado a Banda Uó chamou atenção do país com o lançamento do seu primeiro álbum, “Motel”. O disco mostra o ritmo cativante, as letras que mesclam seriedade e humor e a energia do trio goiano. Depois do divertidíssimo “Faz Uó”, agora lançam o segundo clipe.
A música escolhida foi “Gringo”, faixa do álbum produzida pelo DJ Diplo. O vídeo, dirigido por Arthur Warren e Gustavo Suzuki, mostra a banda em imagens com ilustrações de Rafa Dejota que remetem à brasilidade e tropicalismo de uma nova forma, sempre coloridas, com cortes dinâmicos e divertidos, que passam sensações trazidas pela própria música.
Para assistir acesse: https://www.youtube.com/user/bandauo
publicado por o editor às 22:16
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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013

Trio RdT lança 3 vídeos na internet RdT lança 3 vídeos na internet

 

Prestes a lançar seu terceiro álbum, “Elo”, o trio de jazz RdT disponibiliza na internet 3 das músicas que fazem parte desse trabalho. Formado por Guto Bambilla (baixo), Fernando Baggio (bateria) e Walter Nery (guitarra), o RdT está na estrada há cerca de 9 anos e faz um som com diversas influências, usando a linguagem do jazz contemporâneo como guia. Além dos 3 músicos, o americano Mike Moreno, um dos guitarrista de maior destaque da atualidade, participa do CD.
O RdT acaba de colocar no ar em seu site oficial (http://www.rdtmusic.com.br) 3 vídeos que documentam trechos das gravações de “Elo”; são webclipes das músicas “Sarayu”, “Dawn Alone” e “Liv (vida)”. 
Para assistir: http://www.rdtmusic.com.br/index.php/videos
publicado por o editor às 16:46
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